MENONGUE-MEIOS DOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO CIVIL E BOMBEIROS NO CUANDO CUBANGO SÃO DESVIADOS.


Sobre os Serviços de Proteção Civil e Bombeiros do Cuando Cubango.

Contribuindo no que diz respeito em corrigir o que esta mal e melhorar o que esta bem, ainda que Angola não tenha nada o que esta bem, quero apresentar a quem de direito e sobretudo a Direção Nacional ou Geral dos Serviços de proteção civil e Bombeiros. Os factos pelas quais os serviços de proteção civil e bombeiros enfrentam, desde que chegou chegou o novo dirigente deste órgão, o Comissário Fernando António Gunza em Menongue, existe relatos de bens que foram confinados e foram levados de Menongue para o Namibe, onde reside sua família, são bens que vão desde a comida até às viaturas que eram destinadas ao serviço ou apoio da instituição.

Tractores:
Dos três que o órgão tinha, 2 tratores foram desviados, ficando apenas 1 de cor vermelha estacionado no Quartel Principal.

 Unimogues:
Haviam três Unimogues de cor brancas, e os mesmo foram desviados.

Carrinha Toyota Land cruiser Pickup:
Esta carrinha, de cor branca, com matricula LD-71-32-FG, faz exclusivamente o trabalho particular do Comissário Gunza e tem sido ela que desempenha a transportação de alguma logística alimentar de Menongue ao Namibe.Tem sido conduzida pelo seu motorista pessoal de nome Victor, esta viatura seria para apoiar os trabalhos no quadro da protecção civil, mas o Sr. Comandante Gunza particularizou a mesma, deixando os operativos sem transporte… Havendo desastres naturais, os operativos andam a pé para obterem dados sobre…
Tínhamos duas ambulâncias, e uma apresentou pequena avaria e o Comandante ofereceu ao seu mecânico em Menongue, a outra ambulância Santana, ofereceu ao chefe dos transportes dos Bombeiros.
A algumas semanas, uma Senhora morreu na barragem do Cuito Cuanavale, e não tínhamos meios para irmos lá e remover o corpo, a família teve de arranjar uma viatura que nós tivemos que usar.
Neste momento, tirando o caminhão de bombeiro, não há nenhuma viatura para o trabalho.
O quartel chega a receber cerca de 1000 a 2000 litros de combustível, e tudo é desviado para destino desconhecido…
Moto bombas:
5 moto bombas, sendo 2 Yamahas,2 Honda e uma cujo a marca não são revelada mas inserida como sendo a maior das 5,foram levadas para Matala ou Namibe, colocada ao serviço de uma tal fazenda pertencente ao Sr. Comandante Gunza.
As condições de trabalho ou funcionamento tanto na direção do comando do serviço de proteção e bombeiros, no quartel principal de Menongue não são aceitáveis, os turnos de serviço de 24/24, para terem refeições rezáveis, têm feito contribuições, a alimentação, (fuba, arroz, franco, e outro tipo de conservas) são constantemente transportados para o Namibe, deixando a tropa sem alimentação. Antes do dia 25 de Dezembro de 2017, o Comandante Gunza orientou que se vendesse 10 caixas de costeletas na razão de 4.000 kzs por cada caixa, isto no quartel principal, os próprios bombeiros a quem a alimentação foi destinada tiveram de comprar ate mesmo o sal para o consumo em refeições, quando estão de serviço, os operativos tem de comprar mas o stock de proteção civil exclusiva do Comandante Gunza. O seu 2º comandante Abel Mutango, não tem voz nem autoridade, o mesmo nem se quer viatura de trabalho tem; anda de um Corola em mau estado, nem mesmo o Comandante Felix do quartel principal, mas este ainda, tem sido o homem com pulso que consegue impor-se a determinadas situações de mal funcionamento, mas evita tratar e ter colisão com o Comandante Gunza, afirmando apenas que o tempo há de ditar o pêndulo de honestidade da balança. Cosas de banho entupidas, algumas secções sem fortes fechaduras, cozinha e refeitórios sem condições e sempre que se fala em reorganização destes sectores, a direção apontada sempre uma contribuição. Em 2016, para a realização da cerimonia da data do dia do serviço de proteção de bombeiros, o Comandante Gunza obrigou que se fizesse uma contribuição cujo valor partisse de 10.000,00 kzs para cada oficial e todo aquele que se negasse em faze-lo, não teria férias. Atualmente colocou 5 efetivos na fronteira para construção da sua residência sendo, Daniel Pedro-mergulhador, Lucas Daniel Ndala mergulhador, Nelson Estêvão chamba mergulhador, Icão André Calenga separador e pascoal Fernando separador respectivamente. Estes bombeiros apenas recebem comida para refeições enquanto estão no trabalho, não tem salário pela obra que estão a fazer, a prestação de seu trabalho ao Estado esta reduzido a construção de residência do Sr. Comandante Gunza que apesar de ter bom salário não consegue encontrar construtores que deviam construir a sua casa senão recorrer a mão barata de humildes funcionários bombeiros há muito que se diga, mas desaforo a quem de direito mandar averiguar as questões estampadas nesse relato e estou certo que mais irregularidades graves hão-de encontrar. Se pretendermos corrigir o que esta mal, aqui estão os dados que permitem faze-los a luz do dia.

Menongue, 14 de Janeiro de 2018
A voz do Silêncio     

(Nota enviada a redação do Jornal Menongue Informativo)

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